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Boas-vindas ao projeto de visualização de dados:
Crises sem fronteiras - Visualizando as crises climáticas na Região Serrana do Rio de Janeiro
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Este projeto tem como objetivo representar visualmente os dados numéricos das maiores tragédias ocorridas na Região Serrana do estado do Rio de Janeiro.

Representa-se aqui os dados obtidos dos municípios de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo. A seleção dos municípios levou em conta a proporção entre residentes em áreas de risco e população absoluta referente ao último CENSO 2010.

Interagindo com o mapa abaixo, você poderá navegar entre municípios e visualizar outras áreas de foco analisadas por este projeto, zonas de risco (englobando a população exposta ao risco da região), os óbitos das 5 maiores tragédias na região e a população deslocada por tragédias.

Este projeto se propõe a levantar a questão da crise climática com relação às pessoas afetadas pelas tragédias potencializadas pela mudança climática e a ação do Estado na prevenção de futuras tragédias.

Crises sem fronteiras
Visualizando as crises climáticas na Região Serrana do Rio de Janeiro
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Aquecimento global e as crises climáticas

O entendimento dos desastres ambientais potencializados pelo aquecimento global é um tópico de discussão recente, promovido por cientistas e pesquisadores, entrou nas últimas décadas no campo da política como tópico essencial para manutenção da economia e prevenção de mortes causadas por esses desastres. Em qualquer que seja o tipo de crise ambiental causada, o movimento de deslocamento interno ou externo ocorre, pessoas que perdem suas casas, bens e recursos que mantém sua sobrevivência no local, tendem a se deslocar para regiões economica e ambientalmente estáveis. Esse deslocamento, quando ocorre internamente em um país, poucas ações de apoio Estatal são feitas para readaptação desses indivíduos, o que provoca uma marginalização dessas pessoas de forma fisica, economica e socialmente. Quando esses deslocamentos são externos ao país de origem, a imigração ilegal se torna a única opção para essas pessoas, acarretando políticas de segregação e repressão por parte dos países destino dos migrantes, muitas vezes com uso de violência física, moral e ética, desqualificando qualquer direito humano que essa pessoa possua.

Imagem: Relatório GRID 2021

Deslocamento humano pelo mundo

O ano de 2020 foi um período, para muitas pessoas, de diversas dificuldades, onde a pandemia da COVID-19 levou a políticas públicas de quarentena global, colocando uma grande parcela da população em suas casas, permitindo saída somente de trabalhadores considerados essenciais e população geral para mercados, farmácias, hospitais e outros serviços essenciais. Mesmo durante esse cenário, o Relatório Global sobre Deslocamento Interno de 2020, publicado pelo Centro de Monitoramento de Deslocamento Interno (sigla em inglês: IDMC), reportou que o ano de 2020 foi período de maior deslocamento interno na comparação do período de 2011 até 2020, reportando 30.7 milhões de pessoas deslocadas em função de desastres ambientais. Dentro desse valor 98% representam deslocamentos resultantes de crises relacionadas ao clima, como inundações e tempestades.

Foto: Chinatopix Via AP

Deslocamento humano no Brasil

O relatório de 2020 publicado pelo IDCM apresenta que o deslocamento interno no Brasil foi de 358.000 pessoas. A principal causa de deslocamento foram chuvas torrenciais, totalizando 220.000 pessoas e enchentes, totalizando 133.000 pessoas. Uma análise feita pelo Instituto Mundial de Recursos (sigla em inglês, WRI) do Brasil em cima do Quinto Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (sigla em inglês, IPCC), concluiu que “desigualdade, conflitos e desafios de desenvolvimento como a pobreza, governança ineficiente e acesso limitado a serviços básicos, como saúde, não apenas aumentam a exposição aos perigos como restringem a habilidade das comunidades de se adaptar às mudanças climáticas.”

Transbordamento do rio das velhas em Belo Horizonte. Foto: Douglas Magno/AFP via Getty Images

O papel da visualização de dados para entendimento da crise climática

Quando se busca entender as proporções do aquecimento global e suas crises locais, as formas de visualização empregadas, principalmente, pelas grandes mídias jornalísticas e reportagens, em sua grande maioria usam de visualizações consideradas tradicionais, como gráficos de linha, gráficos de barra e gráficos de pizza. Em 1998 o gráfico de curva de taco de hóquei de gelo (ou “Hockey Stick” curve, em inglês) foi publicado na revista Nature e apresentou pela primeira vez de forma simples o passado das temperaturas médias globais e o caminho trilhado no último século pela humanidade, permitindo assim a visão de um futuro que a humanidade como um todo tende a caminhar.

Fonte: "Global-scale Temperature Patterns and Climate Forcing over the Past Six Centuries," por Michael E. Mann et al. em Nature, Vol. 392, 23 de Abril de 1998

Petrópolis

Zonas de Risco

Óbitos

Deslocados

Notícias/ Artigos/ Imagens

Tragédia em Petrópolis: mapeamento identifica 729 moradias em áreas de risco no Morro da Oficina, 240 delas mais suscetíveis a deslizamentos

Plano Municipal de Redução de Risco apontava, desde 2017, a necessidade de intervenções estruturais na região

Cemaden e IBGE lançam base de dados sobre população exposta em áreas de risco de desastres

Em 1967, chuva matou 300 em apenas um dia

Imprensada entre o mar e as montanhas, a cidade do Rio de Janeiro é vítima recorrente de enchentes de grandes proporções, com centenas de mortes e milhares de desabrigados. Regiões de serra do Estado do Rio também são locais de risco. Em 1966, as chuvas atingiram o antigo Estado da Guanabara e o do Rio de Janeiro desde a primeira semana de janeiro. Deixaram 250 mortos e 50 mil desabrigados. Os transportes pararam.

Um ano depois, um deslizamento soterrou casas e prédios em Laranjeiras e causou a morte de 200 pessoas. No Estado, foram 300 mortes e 25 mil feridos nas chuvas de 20 de janeiro.

Em 1967, chuva matou 300 em apenas um dia

Número de mortos em 4 cidades do RJ chega a 506, segundo prefeituras. Na tragédia de Caraguatatuba, em 1967, foram registradas 436 mortes.

MPRJ diz que dinheiro de doações das chuvas de 2011 não foi usado para ajudar os desabrigados de Petrópolis

Segundo o MP, quase todo o dinheiro foi usado para pagar uma empreiteira. Prefeito da época, Paulo Mustrangi, atual vice-prefeito, diz que verba foi usada em obras no Vale do Cuiabá.

Governo do Rio inicia montagem de 150 casas para desabrigados das chuvas de 2011

O governo do estado do Rio de Janeiro inicia amanhã (30) a montagem de 150 casas pré-moldadas no bairro Parque das Flores, no distrito de Conselheiro Paulino, em Nova Friburgo, na região serrana fluminense. A iniciativa tem como objetivo atender às famílias desabrigadas em função do desastre climático ocorrido em janeiro de 2011. A expectativa é de que as moradias sejam entregues em março de 2013.

Com 178 mortos, tragédia em Petrópolis é a maior já registrada na história do município

O maior desastre na Cidade Imperial ligado às chuvas havia sido em 5 de fevereiro de 1988, também com 171 mortos. Publicações de jornais da época mostram que resposta do poder público, 34 anos depois, continua precária.

Petrópolis (RJ): apenas 22% das 5 mil ocorrências após chuvas tiveram laudos da Defesa Civil

Deslizamentos e enchentes do dia 15 de fevereiro provocaram 233 mortes; busca por desaparecidos continua

Eventos como a tragédia de Petrópolis (RJ) se repetirão mais vezes, aponta relatório do clima

Chuvas do último dia 15 na cidade da região serrana provocaram a morte de mais de 230 pessoas; buscas continuam

Seis meses após tragédia em Petrópolis, famílias retornam para áreas de risco e obras de contenção ainda não foram realizadas

Com 234 mortos e três pessoas ainda desaparecidas, tragédia foi a maior da história da cidade na Região Serrana do Rio de Janeiro. Vítimas das fortes chuvas alegam ausência do poder público.

Teresopolis

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Nova Friburgo

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